Não preciso me drogar para ser um gênio, Não preciso ser um gênio para ser humano, Mas preciso do seu sorriso para ser feliz.
quarta-feira, 3 de junho de 2009
aimer
Quando eu tinha uns 8 anos me apaixonei pela primeira vez,mas,sabemos muito bem,paixão de criança não é essa coisa dolorosa e às vezes feia que os adultos sentem,é um algo bem inocente.Namoro de criança,pelo menos na minha época de criança,era beijar no rosto,andar de mãozinha dada e brincar juntos.E realmente era isso!Ele ia lá em casa depois da escola e brincávamos ou assistíamos tv.Acontece que um dia fiquei doente-que engraçado,desde criança eu sou "fraquinha" com relação à saúde- e ele foi lá em casa ver como eu estava....Então mamãe contou uma de suas histórias (ah,era tão difícil ela contar da sua infância!),ela disse que quando tinha a minha idade-na época 8 anos-ela era a melhor aluna da sala e conhecia todos os alunos,e ela também gostava de um menino,mas ele não sentia o mesmo por ela.Então um dia ela também ficou muito doente,e a única pessoa que foi visitá-la foi o amor dela,aquele menino que ela tanto gostava e que não sentia o mesmo...E lembro que eu fiquei "encucada",será mesmo que ele não gostava dela?Será que na verdade ele sentia sim o mesmo que ela e nunca teve coragem de dizer?Imagine,uma criança de 8 anos pensando nisso...
Mas enfim,há pessoas que dizem que o único amor que uma pessoa tem na vida é o primeiro...não posso dizer se é verdade ou não,pois acho que amor não é um sentimento individual,é algo que ambos sentem,que as duas pessoas sentem igualmente uma pela outra,mas acho que quando cada um de nós estiver perto de 'ir embora daqui',vai saber quem foi seu único amor,cada um vai saber quem amou de verdade,a pena é que,infelizmente,nem sempre quem nos acompanha na velhice é quem amamos de verdade..talvez por isso exista tão pouco carinho,tão pouco calor em casais assim..é muito raro ver um casal de idosos que diga "me casei com o amor da minha vida..",e quando se encontra um casal assim,como eu já encontrei,nota-se que a forma de se tratar dos dois é diferente,é respeitosa...é amorosa...e com um brilho especial no olhar...
Achei essa foto muito lindinha.Procurei uma de um casal de idosos mas não achei,mas essa é pra mostrar que o amor (e a infância) devem ser privados de preconceitos...
Au revoir...
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Um comentário:
Oi. Não sei se você é Lidia ou Lilly. :D
Vim agradecer a visita lá na Itinerante e li um pouco de seu blog.
Gostei de muitas coisas. Também sou de sampa. Sabe que fiz um post há um tempinho sobre Tous les matins du monde? Amo.
Não gostei de outras coisas. Que tristeza é esta, menina? Você é tão novinha. Violinista, né? Alma sensivel, mas não pode. rsrs
Vou acompanhar e linkar você. Apareça sempre.
Beijos
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