domingo, 16 de novembro de 2014

" Peguei uma cartela de um medicamento qualquer e tomei. Engoli a seco e alguns comprimidos entalaram na minha garganta. As lágrimas não paravam de cair e se misturaram com a saliva... Então cuspi o tanto que pude e voltei pra cama, com muito frio e dor...me cobri até a cabeça e molhei o travesseiro com a chuva dos meus olhos.
  Eu poderia ter feito força para engolir ao invés de cuspir, e tudo estaria acabado. Não pensei em ninguém, apenas no único que deita aos meus pés quando estou deprimida, que me pede colo quando estou triste e que me morde quando estou distraída...pensei no único que me abraça nesses dias nebulosos e que aguarda minha chegada mesmo na chuva, para se enroscar em minhas pernas, lembrando - me de que, independente do que aconteça, e por mais cruel que a vida possa ser, ela tem que continuar..." 


quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Quando eu morrer quero virar uma estrela


quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Canção sem palavras

 Sentados em bancos próximos no vagão do metrô, estavam uma mulher do semblante triste e um homem com olhar perdido, ambos aparentando estarem muito cansados para a idade que aparentavam ter. O homem tocava nas mãos da mulher e ela simplesmente olhava em seus olhos por alguns segundos, depois fechava os seus.