Presenciei algo muito triste hoje..eu vinha no metrô depois de dar aula,e saindo da estação vi um cachorro deitado no chão,parecia que ele não respirava,e uma mulher olhou pra ele e disse "Ele tá morto de fome!".Eu segurava um saquinho de pão de queijo e ainda pensei em dar um pro cachorro,mas cachorros não gostam de queijo e,no estado que aquele cachorro estava,ele não iria aguentar nem levantar a cabeça pra comer...mas depois fiquei me culpando,pensando que eu deveria sim ter dado um pãozinho pro pobre cachorro...Mas o que me indignou foi que eu contei nos dedos de uma mão (contando comigo) quantas pessoas pararam ao redor do cachorro e tentaram,mesmo que em vão,ajudá-lo.Fiquei pensando que se fosse um ser humano que estivesse lá,jogado,morrendo,as pessoas reagiriam de outra forma,mas depois mudei de idéia;infelizmente,animais,principalmente os abandonados,ainda são tratados com descaso pelas pessoas assim como os mendingos.Inconscientemente,acho que a maioria das pessoas considera mendingos e animais abandonados como lixos.Elas acham que eles também não sofrem,têm sentimentos,sentem dor,frio,fome e tristeza.Se um mendingo ou um cachorro morrer no meio da rua,fazer o quê,as pessoas passam por eles como se não estivesse acontecendo nada,simplismente chamam alguma "autoridade" pra recolher o corpo...Sei que não devia ser assim e tento fazer alguma coisa,por mínima que seja,pra mudar alguma coisa..mas a maioria das pessoas não.Elas simplismente fecham os olhos...
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Essa foto mostra como o sentimento dos animais é igual,ou até superior,ao do homem.O dono desse cachorro morreu e,ao invéz de ir embora,dormir,o cachorro ficou ao lado dele o tempo todo...
au revoir...
2 comentários:
Lidia,
A vida urbana moderna exige, para a sobrevivência com alguma dignidade de sentimentos, que ignoremos a dor alheia.
É impossível viver aqui se pararmos para sentir empatia com cada um que vermos sofrendo. Nós entraríamos em uma depressão profunda. Porque os que sofrem são em um número absurdamente grande e nós... somos apenas nós.
Eu mal consigo dar conta de minha própria vida e digo isto sinceramente. Mal dou conta mesmo. É com muita dificuldade e malabarismos que sobrevivo. Nem vou usar o termo viver, porque não penso que se aplica.
Antes, como espírita, sentia-me culpada por não fazer ou ajudar os outros e ao mesmo tempo sabia que não tinha como.
Um dia pensei que se todos se ocupassem apenas de cuidar bem de si, sendo o melhor que pudessem para si, não prejudicando seus próximos, o mundo já seria um lugar melhor.
Depois, quando pudessem, as pessoas que já conseguiam cuidar bem de si, passariam a ajudar os seus mais próximos (filhos, pais, esposos). E, assim, progressivamente iria se aumentando o circulo de influência.
Penso que é uma boa coisa isto. E é o que faço: tentar cuidar de meus dois filhos e de mim ao mesmo tempo. Acho que já está de muitíssimo bom tamanho.
É isto. Desculpe se te pareço insensível. :D
Beijos
Lídia,
Queria te pedir uma opinião, caso possa. Daqui há alguns posts Adriel (que toca violoncelo) mostrará suas habilidades para Maise.
Gostaria de mencionar e postar junto uma música perfeita e maravilhosa. Romântica e nostálgica, mas não muito doce e nem triste demais.
Pode me dar alguma dica?
Beijos
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