Todas as noites olho pela janela e aqueles pontos de luz estão à mostra.Mas de todas as estrelas no céu,há uma que me chamou a atenção:todas as vezes que levanto os olhos,lá está ela,brilhando,sozinha num canto escuro acima das nuvens.Senti-me como uma criança quando comecei a fazer pedidos e contar segredos à ela...
Esta noite quando olhei para ela,essa minha estrela que deve ter morrido a algumas centenas de anos,tive a impressão de ver pingos de luz caindo dela.Olhei-a novamente e percebi que seu brilho é inconstante,há apenas um ponto de luz no meio dela que nunca se apaga,mas as laterais,as suas "pontas",se apagam e acendem sem parar.Será que presenciei a morte dela cem anos depois?...
Não posso dizer que gostaria de ser uma estrela,mas eu queria tanto poder tocá-la,poder sentir sua textura e sua luz cegar meus olhos.Queria poder subir tão alto até uma estrela na vastidão do céu e depois arremessar-me de braços abertos no ar.Queria ser um pingo de luz caindo de uma estrela...
Au revoir...
4 comentários:
Adorei o texto.Lidia,lembre-se sempre do garoto Oskar: msm q sua estrela seja pusilânime,ou msm morta,siga inventando coisas antes de dormir.Vc nunk esquecerá.Essa sua estrela pode até estar morta,e ser inalcançável,mas faça o seguinte:finja q vc a toca,invente uma estória,sobre como vc a alcançou.Qdo fizer isso,talvez vc seja a própria estrela,tal a fusão de seus brilhos.Um bj de meu doppelgänger
ebaaaaaaa
obrigada
estamos precisando acabar com a rifinha!!!!
Tem selinho pra vc no meu blog, passa lá!
Beijo
Lídia,
Nossa! Que bonito! Está se revelando como poetisa. :DD
Obrigada pelo carinho lá na Itinerante. Estive ausente nas últimas semanas. Hoje postei o último capítulo de Etera. Ainda não sei direito os próximos passos, mas estou voltando.
Beijos
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