É tão estranho voltar para um lugar de onde se afastou por tanto tempo, depois de tantas histórias, de tantas mudanças...
A escrita e a música sempre foram lugares de refúgio na minha vida, onde me escondia nos momentos em que me faltava voz. Lembro de deixar escorrer lágrimas nos livros quando era criança e na madeira do violino na adolescência. Agora, passados oito anos de uma cortina de fumaça que ardia os olhos, volto para o meu esconderijo... curada, talvez? Tenho minhas dúvidas de se algum dia conquistarei a minha cura...
Retornar me fez ter a certeza de algumas dúvidas sempre presentes para mim... sinto que, realmente, as letras me são mais familiares do que as entonações. Eu gostaria muito de ter o dom da oratória, mas me parece que fui mais agraciada com o da escrita. E olha, que irônico: logo eu, uma professora...
Espero conseguir seguir por um tempo nesse ciclo...e espero que dure ao menos um terço do tempo em que fiquei distante. Mas, dadas as atuais circunstâncias, não prometo e não garanto que eu volte amanhã...
Não preciso me drogar para ser um gênio, Não preciso ser um gênio para ser humano, Mas preciso do seu sorriso para ser feliz.
quarta-feira, 31 de julho de 2024
Carta para o regresso
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