" Peguei uma cartela de um medicamento qualquer e tomei. Engoli a seco e alguns comprimidos entalaram na minha garganta. As lágrimas não paravam de cair e se misturaram com a saliva... Então cuspi o tanto que pude e voltei pra cama, com muito frio e dor...me cobri até a cabeça e molhei o travesseiro com a chuva dos meus olhos.
Eu poderia ter feito força para engolir ao invés de cuspir, e tudo estaria acabado. Não pensei em ninguém, apenas no único que deita aos meus pés quando estou deprimida, que me pede colo quando estou triste e que me morde quando estou distraída...pensei no único que me abraça nesses dias nebulosos e que aguarda minha chegada mesmo na chuva, para se enroscar em minhas pernas, lembrando - me de que, independente do que aconteça, e por mais cruel que a vida possa ser, ela tem que continuar..."
Não preciso me drogar para ser um gênio, Não preciso ser um gênio para ser humano, Mas preciso do seu sorriso para ser feliz.
domingo, 16 de novembro de 2014
quarta-feira, 12 de novembro de 2014
Canção sem palavras
Sentados em bancos próximos no vagão do metrô, estavam uma mulher do semblante triste e um homem com olhar perdido, ambos aparentando estarem muito cansados para a idade que aparentavam ter. O homem tocava nas mãos da mulher e ela simplesmente olhava em seus olhos por alguns segundos, depois fechava os seus.
Marcadores:
autobiográfico,
crônicas,
dia-a-dia
Assinar:
Postagens (Atom)